Uma pesquisa realizada em São Paulo por grupo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra que muita gente ainda tem medo de ser submetida à cirurgia de catarata, um procedimento seguro e eficaz, segundo os médicos.
O estudo avaliou um total de 3.768 pessoas com 50 anos ou mais, selecionados aleatoriamente. Desse universo, 218 pacientes (5,93%) receberam indicação de cirurgia. Após dois anos, os pesquisadores conseguiram retomar o contato com 167 deles, dos quais apenas 55 (32,9%) tinham efetivamente sido operados, apesar de a cirurgia ser gratuita, em hospital próximo de casa e sem fila.
Segundo a oftalmologista Marcia Higashi, o principal motivo citado pelos pacientes foi a incidência de doenças que contraindicavam o procedimento, como cardiopatias e diabetes. Mas, em segundo lugar, foi mencionado o medo da cirurgia e de perder a visão.
A médica acredita que o receio de operar a catarata se deve à falta de informação, já que se trata de um procedimento seguro e com bons resultados. A operação dura em torno de 20 a 30 minutos.
Na maioria dos casos a anestesia é local (ocular) e, enquanto está sob o efeito do anestésico, o paciente não enxerga. Conforme a anestesia passa, a visão e os movimentos oculares retornam. O pós-operatório é feito com colírios e em quatro dias a visão melhora bastante, mas é recomendável que o paciente fique de repouso na primeira semana.
"Como todo procedimento, podem ocorrer complicações como rotura de cápsula, problemas de córnea, hemorragias, aumento da pressão ocular", descreve a médica. Porém, os riscos são considerados pequenos quando comparados ao benefício de recuperar a visão. "Os agentes de saúde precisam ser instruídos para educar a população para procurar serviços de Oftalmologia para identificar a causa de baixa de visão e seu tratamento", opina Higashi.
O estudo avaliou um total de 3.768 pessoas com 50 anos ou mais, selecionados aleatoriamente. Desse universo, 218 pacientes (5,93%) receberam indicação de cirurgia. Após dois anos, os pesquisadores conseguiram retomar o contato com 167 deles, dos quais apenas 55 (32,9%) tinham efetivamente sido operados, apesar de a cirurgia ser gratuita, em hospital próximo de casa e sem fila.
Segundo a oftalmologista Marcia Higashi, o principal motivo citado pelos pacientes foi a incidência de doenças que contraindicavam o procedimento, como cardiopatias e diabetes. Mas, em segundo lugar, foi mencionado o medo da cirurgia e de perder a visão.
A médica acredita que o receio de operar a catarata se deve à falta de informação, já que se trata de um procedimento seguro e com bons resultados. A operação dura em torno de 20 a 30 minutos.
Na maioria dos casos a anestesia é local (ocular) e, enquanto está sob o efeito do anestésico, o paciente não enxerga. Conforme a anestesia passa, a visão e os movimentos oculares retornam. O pós-operatório é feito com colírios e em quatro dias a visão melhora bastante, mas é recomendável que o paciente fique de repouso na primeira semana.
"Como todo procedimento, podem ocorrer complicações como rotura de cápsula, problemas de córnea, hemorragias, aumento da pressão ocular", descreve a médica. Porém, os riscos são considerados pequenos quando comparados ao benefício de recuperar a visão. "Os agentes de saúde precisam ser instruídos para educar a população para procurar serviços de Oftalmologia para identificar a causa de baixa de visão e seu tratamento", opina Higashi.
Fonte: UOL Ciência e Saúde, 16/3/2010
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