sábado, 19 de dezembro de 2009

Catarata congênita



A catarata congênita ocorre por alterações na formação do cristalino e é a principal causa de cegueira na infância.

Qualquer opacificação do cristalino presente no nascimento é uma catarata congênita. Dependendo do grau de opacificação, pode haver interferência na passagem de luz, por distorção ou redução na quantidade de raios luminosos que atingem a retina de bebês.

Por ser uma causa comprovada de cegueira infantil e por requerer diagnóstico precoce e tratamento cirúrgico imediato, a catarata congênita depende de atenção especial de profissionais de saúde. O diagnóstico acurado e precoce é a chave para evitar complicações irreversíveis e deve ser importante a participação de pediatras, obstetras e de neonatologistas para a averiguação correta desse problema de saúde visual precoce.

Causas

Mundialmente, a catarata congênita tem uma incidência de 0,4% ou 1 caso para cada 250neonatos. Sendo assim, chega-se à conclusão que a catarata congênita pode ser considerada a maior causa de cegueira na infância. As possíveis causas apontadas para a catarata anomalia de desenvolvimento, fator hereditário, embrionária infecciosa, parasitária, tóxica ou por irradiação. Entre as enfermidades estão a rubéola, toxoplasmose e sífilis materna. Em geral é bilateral e com localização e formas variáveis. Pode ainda ocorrer como doença isolada ou associada a outras malformações oculares e sistêmicas. A opacificação do cristalino pode variar, indo desde tênue até suficientemente densa para dar assemelhar com pupila branca.

Tratamento
O tratamento da catarata congênita deve ser o mais precoce possível e a abordagem depende da localização e intensidade da opacificação, grau de deficiência visual, alterações oftalmológicas relacionadas e idade da criança. O tratamento de cataratas parciais pode ser realizado com colírios midriáticos, oclusão e óculos especiais para melhorar a acuidade visual.

A indicação depende comprometimento da acuidade visual e da avaliação das condições funcionais do olho. O diagnóstico da catarata congênita normalmente é difícil e pode passar despercebido, já que o exame biomicroscópico poucas vezes é realizado em bebês. O tratamento cirúrgico dos pacientes durante as primeiras semanas de vida responde por resultados bem-sucedido a curto e longo prazo e contribui para um baixo índice de complicações e melhor recuperação do paciente.

A cirurgia de catarata congênita pode ser feita por meio das técnicas de facectomia extra-capsular, facoemulsificação ou lensectomia. Podem surgir complicações no pós-operatório como glaucoma, opacidades secundárias ao trauma cirúrgico que devem ser tratadas rapidamente.


fonte: Dr. Visão

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Mas afinal de contas o que é Catarata?

Em uma definição simples, a catarata é um “embaçamento” do cristalino do seu olho. O cristalino, localizado exatamente atrás da íris (a parte colorida de seus olhos) funciona como a lente de uma câmera, ou seja, recebe as imagens e focaliza a luz, as cores e as formas sobre a retina – parte do olho responsável por enviar as imagens ao cérebro.
Esse cristalino pode se tornar tão “embaçado” que a luz e as imagens não conseguem atingir a retina.
E você deve estar se perguntando. Quais as causas desse “embaçamento”? Em mais de 90% dos casos o “embaçamento” é causado pelo processo natural de envelhecimento do cristalino. Mas pode ser causado também por ferimentos no olho, algumas doenças ou até mesmo alguns medicamentos.

Até o momento não se têm medidas eficazes para a prevenção da catarata. Mas alguns hábitos de vida podem ajudar retardando o seu aparecimento.

 Evitar o cigarro;
 Evitar o consumo em excesso de bebidas alcoólicas.
Há também alguns medicamentos e colírios podem induzir o aparecimento da catarata.

Os sintomas

 Imagens nítidas se tornam borradas;
 Dificuldade em enxergar à noite;
 Ineficácia de óculos ou lentes de contato.

Quando diagnosticado com catarata a única maneira de solucionar o problema é remover o “embaçamento”. Essa remoção é feita pelo oftalmologista através de uma técnica chamada facoemulsificação, ou seja, a catarata é ao mesmo tempo diluída e aspirada. Por isso afirmamos que é mais seguro realizar a cirurgia nos estágios iniciais da catarata.
A remoção da catarata é um tratamento simples, mas muito delicado. Atualmente existe um elevado grau de recuperação visual com segurança devido ao dispendioso aperfeiçoamento dos oftalmologistas e do grande avanço tecnológico, tanto de parelhos quanto de lentes intra-oculares.

É feita no olho uma minúscula incisão através da qual o cirurgião introduz um instrumento para diluir e aspirar seu cristalino “embaçado”.
Uma vez que este cristalino “velho” é removido o próximo passo é substitui-lo implantando um cristalino “novo” (artificial) que funcionará como seu próprio cristalino natural. Este novo cristalino é chamado de lente intra-ocular ou LIO.

Essa cirurgia é um procedimento ambulatorial. Mas você passa aproximadamente 2 horas no local em que a cirurgia for realizada. Em função da anestesia você não sentirá nenhum ou praticamente nenhum desconforto em seus olhos.
Após a cirurgia você descansará um pouco, e no mesmo dia poderá ir para casa.
Durante as 24 horas seguintes, seu médico certamente vai querer revê-lo para uma avaliação e prescrição de colírios com a finalidade de protegê-lo contra infecções e auxiliar na cicatrização do seu olho.

Caberá ao seu oftalmologista indicar o melhor procedimento a ser adotado, pois apesar de existir um padrão de orientações cada paciente necessita de um tipo de tratamento, um tipo de cuidado.
Mas atenção! Se você se sentir incomodado com alguma dúvida ou alguma sensação estranha não deixe de procurar o seu médico mesmo que não seja o seu tempo de retorno.