Receber luz na barriga pode ajudar o desenvolvimento saudável dos olhos do bebê, dizem cientistas da Universidade da Califórnia, em São Francisco. O estudo foi feito em camundongos de laboratório mas é provável que o mesmo aconteça na gestação do ser humano. O estudo concluiu que pequenas quantidades de luz são essenciais ao crescimento dos vasos sanguíneos dos olhos, já que os camundongos que passaram a gravidez em completa escuridão geraram crias com deficiências ou insuficiência visual. Sabe-se que a vasculatura hialoide, uma rede de vasos sanguíneos que surge no feto humano e que acaba por se desfazer, tem um papel fundamental na formação da retina. Segundo as observações nos camundongos, esta estrutura não se consegue desenvolver na escuridão. “A luz é um grande condicionante na maneira como a retina se desenvolve”, frisou Richard Lang, do Cincinnati Children's Hospital, uma das instituições que se associou ao estudo. Alguns bebês prematuros desenvolvem a chamada Retinopatia da Prematuridade, crescimento desorganizado dos vasos sanguíneos que suprem ou afetam a retina, que lhes provoca perda de visão. Segundo Lang, durante o estudo o mesmo foi observado nos camundongos de laboratório. Os pesquisadores mostraram que a luz ativa uma proteína nos camundongos, a chamada melanopsina, que tem um papel fundamental na formação do olho, e que está igualmente presente no ser humano. Desconhece-se, porém, se o mesmo processo se desencadeia nas pessoas. Fonte: Portal Ler para Ver |
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Luz na barriga pode desenvolver bebés com olhos mais saudáveis
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Parar de fumar por longo tempo reduz risco de catarata
Parar de fumar por longo período leva à redução moderada do risco de catarata, segundo estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard. Na pesquisa, os cientistas verificaram que indivíduos que abandonaram o fumo por pelo menos 25 anos tinham probabilidade 20% menor de sofrer cirurgia de catarata que os fumantes. Independentemente da análise de outros fatores de risco para a doença, como índice de massa corporal elevado, diabete e consumo de nutrientes que podem oferecer proteção contra o problema.
Fonte: O Globo |
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Como o bebê vê o mundo nos primeiros meses
Por volta da sétima semana de gestação, a visão começa a se desenvolver. Ao nascer, a criança enxerga borrões, claros e escuros, e rostos e objetos que fiquem de 20 a 30 centímetros dos seus olhos. O alinhamento coordenado dos olhos ainda é difícil. Virá com o desenvolvimento neurológico. O que mais chama a atenção do recém-nascido são formas redondas e cores contrastantes. O rosto da mamãe, sempre pertinho na hora de dar cuidados, é uma grande atração, fonte de comunicação, de afeto e de segurança para o bebê.
No segundo mês, o alcance de visão do bebê aumenta para cerca de 50 centímetros. Ele consegue fixar o olhar, focar objetos, e tenta acompanhar movimentos. No terceiro mês, passará a ver imagens tridimensionais e será cada vez mais capaz de seguir objetos ou pessoas. No quarto mês, seu filho consegue reconhecer pessoas. Aos 6 meses, estará enxergando praticamente como um adulto.
De olho na brincadeira
De olho na brincadeira
Mês | Estímulos legais para a visão |
Primeiro | Fale com o bebê de perto, para ele poder enxergá-la. Brinque com objetos redondos e de cores fortes. |
Segundo | Faça caretas para que ele tente imitar. Um móbile no berço vai encantá-lo. |
Terceiro | Segure-o em pé no colo, para ele observar melhor a movimentação ao redor. |
Quarto | Brinque de esconder o rosto e fazer aparecer novamente. Eles adoram. |
Quinto | Coloque brinquedos perto e longe do seu filho, para ajudá-lo a ampliar o campo de visão. |
Sexto | Estimule a curiosidade do bebê, deixando-o cercado por objetos coloridos e de texturas diferentes. |
Fonte: Portal Crescer
terça-feira, 24 de abril de 2012
Menopausa precoce afeta visão
Menopausa precoce facilita o crescimento de proteínas no cristalino que induzem à catarata, diz metanálise
Os hormônios sexuais femininos estão relacionados a muitas funções no organismo da mulher, inclusive à visão. A síndrome do olho seco na pós-menopausa é o problema ocular mais conhecido, mas não é o único. Doenças do sistema reprodutor como a ooforite (inflamação dos ovários provocada por caxumba) ou a SOP (Síndrome do Ovário Policístico) que leva às disfunções do LH (hormônio luteinizante) e do FSH (hormônio folículo estimulante) podem interferir na saúde dos olhos quando provocam menopausa precoce.
Isso porque, a menopausa precoce, interrupção da menstruação antes dos 45 anos, aumenta o risco de catarata, doença que torna o cristalino turvo e responde por 47% dos casos de cegueira no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta é a conclusão de uma metanálise que acaba de ser concluída pelo oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, que revisou 16 estudos realizados entre 1992 e 2007. sobre os efeitos da TRH (Terapia de Reposição Hormonal) na saúde da mulher.
O especialista explica que a menopausa precoce predispõe à catarata prematura porque o epitélio (camada externa) do cristalino tem receptores de estrogênio capazes de inibir proteínas chamadas de fatores de crescimento, como o TGF-beta, que induzem à doença. Não quer dizer, ressalta, que toda mulher que tem menopausa precoce deva fazer reposição hormonal para proteger a saúde dos olhos. Isso porque, é necessário diagnosticar a causa da queda de hormônios que em muitos casos requer outras terapias. O especialista diz que este é o caso da ooforite e da SOP, dos hábitos que alteram as funções ovarianas e oculares como as rotinas estressantes, fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, ou ainda das alterações sistêmicas como o diabetes e disfunções da tireóide. Mudança repentina de peso sinaliza perigo Perda ou ganho de peso repentino é um dos sinais de disfunções da tireóide que podem interferir na saúde ocular e na produção dos hormônios sexuais femininos. Nem sempre estas alterações ocorrem simultaneamente, mas a disfunção da tireóide, sem qualquer outra alteração conjunta, representa maior risco para a visão da mulher, comenta Queiroz Neto. A estimativa é de que 3% da população feminina tenham menopausa precoce, enquanto dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia apontam que 10% das mulheres de até 40 anos têm disfunções da tireóide que na maioria dos casos são provocadas pelo consumo de sal acima das 6 gramas diárias recomendadas pela OMS. O médico explica que o excesso de sal eleva a concentração de sódio no organismo e isso aumenta em 53% o risco de catarata por dificultar a manutenção osmótica das células do cristalino. As dicas de prevenção são: · Retirar o saleiro da mesa. · Substituir embutidos por carnes frescas. · Evitar sopas e temperos industrializados que contenham sal. · Reduzir o consumo de sal para 5 gramas/dia após os 50 anos. Quando a disfunção da tireóide já está instalada, além da mudança de hábito alimentar é necessário acompanhamento de um endocrinologista para evitar sérios danos à saúde. A disfunção só é temporária entre mulheres que acabaram de ter um filho.
Fonte: Portal da Oftalmologia
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Informações importantes sobre a catarata
“Ao contrário de glaucoma, que danifica progressivamente o olho e precisa ser tratado rapidamente, a catarata não causa ferimentos ao olho, exceto em casos extremamente raros”, informa o oftalmologista Virgílio Centurion. A cirurgia de catarata não é urgente. Mas como a catarata progressivamente interfere na visão, a capacidade de dirigir o próprio carro ou de dar uma volta na vizinhança com segurança pode ser prejudicada.A cirurgia de catarata é normalmente realizada em um olho de cada vez – “Mesmo nos casos onde o paciente desenvolve catarata nos dois olhos, geralmente o progresso da doença é diferente em cada um dos olhos. Assim, os oftalmologistas geralmente operam um olho de cada vez”, informa o médico.Como fica a visão após a cirurgia de catarata.
Para a maioria dos pacientes, a visão melhora muito, isto porque durante a cirurgia, o oftalmologista substitui o cristalino opaco por uma nova lente, que permite a entrada de uma maior quantidade de luz no olho. “Se você ainda vai precisar de óculos ou lentes de contato, após a cirurgia, isto depende do tipo de correção feita e do tipo de lentes que serão implantadas.
Algumas pessoas podem precisar de uma correção adicional, após a cirurgia. Alguns oftalmologistas usam o Lasik ou outras opções terapêuticas, após a cirurgia de catarata, para ajustar os resultados”, explica Centurion.
A catarata não é reversível, mas em algumas pessoas, a doença pára de progredir, depois de um certo ponto – “A catarata não é uma doença reversível, mesmo depois da eliminação de seus fatores de risco, como o uso de medicamentos ou da existência de certas doenças. É muito importante saber que a catarata sem tratamento pode causar cegueira. Na verdade, a catarata é a principal causa de cegueira reversível entre adultos com mais de 55 anos”, informa o oftalmologista.
Embora a catarata não seja completamente evitável, sua ocorrência pode ser adiada – A idade, o gênero (mulheres apresentam mais riscos que homens), o histórico familiar, a raça, o diabetes e outras doenças (alta miopia, obesidade, doenças auto-imunes), a excessiva exposição à luz do sol, o tabagismo e o uso de álcool são os principais fatores de risco para a doença. “Assim, parar de fumar, evitar a exposição excessiva à luz solar e evitar o excesso de álcool são importantes medidas de proteção contra a doença. Não existe nenhuma evidência que o uso de colírios ou pomadas e a realização de exercícios para os olhos possam deter o aparecimento da catarata”, diz Virgílio Centurion.
FONTE: PORTAL DA OFTALMOLOGIA
domingo, 20 de novembro de 2011
Olhos também sofrem com pintas e verrugas
Qualquer anomalia que aparecer na região deve ser examinada por um especialistaNão é apenas a pele que sofre com o aparecimento de pintas e verrugas. Os olhos também podem passar pelo mesmo problema. "Além de incomodarem o paciente, causando um desconforto estético, pintas e verrugas na região dos olhos e pálpebras devem ser examinadas com atenção porque podem indicar a existência de um tumor na área", alerta Fernanda Takay, oftalmologista especializada em plástica ocular.
Tecnicamente, qualquer pinta ou verruga é considerada um tumor, que pode ser benigno ou não. "Quando uma pinta ou verruga é observada na área dos olhos, deve-se procurar um oftalmologista, pois ela pode se modificar, crescer, sangrar, e, em alguns casos, dar origem a feridinhas que não cicatrizam. Diante de qualquer um destes sinais é importante procurar auxílio médico", recomenda a médica.
Após o exame clínico do oftalmologista, a etapa seguinte do tratamento é a retirada das pintas e verrugas, que pode ser feita com ultra-som. Em seguida, faz-se a biópsia do material retirado, para saber se há necessidade de um acompanhamento oncológico também. "É importante fazer a análise do material retirado, pois alguns tipos de pintas e verrugas costumam aparecer antes do diagnóstico de um melanoma", informa a médica.
Segundo a especialista, as pintas e as verrugas ao redor dos olhos podem surgir por causas variadas, como fatores genéticos, excesso de exposição solar ou devido à presença do papiloma vírus.
Em média, as pessoas têm de 17 a 25 pintas, mas há aquelas que chegam a ter mais de cem pintas, fato que se repete em outros membros da família.
Essas precisam ser observadas, especialmente se houver um caso de melanoma num tio ou num avô, por exemplo, porque isso caracteriza a síndrome do nevo displásico ou síndrome do nevo atípico. "Como existe a possibilidade de o melanoma ter origem congênita, 8% dos casos, há grupos familiares com incidência maior da doença por causa do número de pintas. Quanto maior o número de pintas, maior a incidência desses tumores", informa Fernanda.
Fonte: Portal Abril
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Aumenta a incidência de catarata entre jovens e crianças
Organização Mundial de Saúde estima que até 2020 cerca de 40 milhões de pessoas serão vítimas da doença.
Os problemas que atingem a visão avançam rapidamente com o passar dos anos, mas não é só a idade que influencia neste processo. De um modo geral, traumatismos, uso de medicamentos e até mesmo a exposição excessiva ao sol podem acelerar o aparecimento dessas patologias e atingir, inclusive, pessoas de pouca idade.
O oftalmologista e presidente da Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intraoculares (SBCII), Leonardo Akaishi, revela que o número de jovens e crianças com doenças oculares têm chamado a atenção, principalmente quando se tratam de problemas mais graves, como o glaucoma e a catarata. Só no Brasil, são detectados 100 mil novos casos por ano.
Para o médico isso tem relação com a forma que as pessoas têm lidado com a saúde ocular. “O brasileiro, especificamente, tem uma característica muito peculiar quando se trata de acompanhamento oftalmológico. O número de pessoas que fazem check up anual é muito pequeno, o que acaba aumentando a incidência de doenças que poderiam ser prevenidas”.
Novo perfil de pacientes
Segundo a médica oftalmologista do departamento de catarata do ICB Oftalmologia Cíntia Arantes, o novo perfil de pacientes com a doença é uma realidade que precisa ser considerada. “Temos recebido pacientes bem jovens nos consultórios, para tratar problemas que poderiam ser evitados, caso houvesse um acompanhamento prematuro”, garante, complementando que isso não vale para todos os casos.
“Há diversos tipos de catarata, algumas são genéticas, mas outras podem ser ocasionadas por algum tipo de lesão na visão. Neste caso, incluímos aí diversos fatores, como traumatismo, diabetes, uso de medicamentos e até mesmo alimentação equivocada e exposição excessiva ao sol”, afirma.
A especialista explica que quanto mais cedo estes casos forem diagnosticados, mais fácil é reverter o quadro, principalmente quando se trata de jovens e crianças. “Em muitas situações, há necessidade de uma cirurgia emergencial, pois é preciso restabelecer rapidamente a saúde ocular para evitar outros danos, como a Ambliopia - também conhecida como olho preguiçoso. Quanto mais precoce a operação, melhor é o resultado visual”, explica. “Por isso frisamos tanto a necessidade do check up frequente e ainda do início precoce de acompanhamento oftalmológico”, conclui Cíntia Arantes.
FONTE: PORTAL DA OFTALMOLOGIA
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